Os fins nem sempre são anunciados.

Bom, por vezes são, quando são coisas que esperamos que acabem.

Por outro lado, há coisas que não esperamos que acabem. Ou que não queremos que acabem.

Acordei um dia, numa manhã de Janeiro último, para um pesadelo que duraria meses.

Esse foi um fim. Para mim, não anunciado.

Ou pelo menos não explicitamente anunciado.

Mas desse fim, vieram outros começos.

Começou a actividade frenética deste blog.

Começou a minha criatividade (a qualidade deixo ao vosso critério) a aumentar.

Comecei a conhecer pessoas diferentes (muit@s de vocês).

Comecei a sair.

Bom... acho que dá para entender.

Também este é um fim não anunciado.

Pelo menos não anunciado publicamente.

Muitas vezes eu tinha “ameaçado”.

Tive textos prontos para isso.

Muitas vezes me chateei com tudo isto.

Agora, por um acaso do destino (que é como quem diz um erro grave) foi tudo ao ar.

Mas na vida – cada vez mais me apercebo disso – é o que mais acontece: ir tudo ao ar.

Claro que eu continuo.

Estou aqui, na puta da vida.

E, eventualmente, usarei outros blogs para exprimir o que sinto, “ocasionalmente”.

Gostei muito deste bocadinho... e de partilhar um pouco de mim, com vocês.

Este blog termina aqui.